Acerca de um cidadão português que em 2007 demorou 7 h a morrer, a 3 h do hospital.
O ministro da Saúde, Correia de Campos ontem, à TSF, disse que ía averiguar o que se passou. À televisão disse que "não estava disponível para comentar".
Dado que o "não comento" ainda é uma instituição neste país - obra do dr. Jorge Sampaio - e que os comentadores graúdos defendem ainda vigorosamente esta atitude flatulenta - que contrapõem ao 'idiota' "falar de mais" - deixo passar.
Dizem, para meu espanto, que não há carros, que não há helicópteros, que não há médicos. Se não há, que lhes fizeram?
Vão por mim: o que há mais é carros e ambulâncias, médicos não faltam, existem helicópteros e há estradas para todo o lado. Falta é vergonha e juízo.
Neste país há muito tempo que não falta nada a não ser isso.
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