Tudo tem um preço neste mundo cruel.
Para nos podermos deslocar no conforto dos carros precisamos de sacrificar (ao monstro dos carros) 3 pessoas por dia. (E há pessoas que acham estranhas as histórias mitológicas de monstros assassinos...)
§ Se fosse necessário nomear quem seriam as vítimas diárias teríamos de optar por não ter carros. Em que mundo viveríamos se não existisse a arbitrariedade?
Se eu tivesse de escolher entre a Internet e os carros ver-me-ía compelido a escolher a Internet. (Como a raposa, os carros sabem muitas coisas mas, como o ouriço, a Internet sabe uma grande coisa.)
Por isso não cessam de me espantar os que pela pornografia, pelos vírus, fraudes e spam, pelo achincalhar público de anónimos, pelo irrisório preço proporcional que a Internet nos cobra, enfim, parecem determinados a considerá-la incomportável.
Chamo-lhes fascistóides (para não lhes chamar idiotas).
Se quisermos exterminar os monstros que nos cobram demasiado a Internet fica bem no fundo da lista. Na verdade, se pensarem bem, vem depois do bom velho e simples telefone - na Internet para sermos incomodados temos de 'trabalhar' bastante.
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