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Longe vão os tempos em que o ministro Walter Rosa se demitiu porque um filho seu tinha cometido um crime; em que o ministro António Vitorino se demitiu porque um jornal lançou a suspeita de que teria cometido uma ilegalidade não pagando uma sisa - que se veio a demonstrar que, afinal, não devia; em que o ministro Jorge Coelho se demitiu porque caiu uma ponte centenária, quando a informação sobre os riscos que essa ponte corria nem sequer lhe tinham chegado às mãos.
Nunca se tratou de demissionismo mas antes do cumprimento rigoroso, até talvez em excesso, dos princípios da ética republicana que devem reger um Estado Democrático: os detentores de cargos públicos devem ter um comportamento acima de qualquer suspeita. E qualquer suspeita minimamente credível que se lance sobre a sua honorabilidade deverá conduzir à sua demissão.
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