Saturday, June 30, 2007

And the oscar goes to

É extraordinário, praticamente um milagre, mas o melhor presidente de Câmara que alguma vez vi em Portugal é o de Gaia.
(Para quem não acredita, pois que recolha notícias de Gaia desde que Menezes tomou posse e compare-as com as do Porto, por exemplo. Já verão.)

E, ainda por cima, vai acertando no que diz:

"O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, afirmou hoje, em Gaia, que «não faz qualquer sentido referendar o novo tratado europeu, porque ele em nada colide com as instituições nacionais», noticia a Lusa.

«Não se referendou a adesão à Comunidade Europeia nem o Tratado de Maastricht. Porque é que se há-de referendar este tratado, que já sabemos não vai pôr em causa qualquer instituição nacional?»

Luís Filipe Menezes falava aos jornalistas à margem da reunião, em Gaia, da Comissão Executiva do Eixo Atlântico, associação de 28 cidades galegas e do norte de Portugal, de que foi anfitrião e da qual foi hoje eleito presidente.

Menezes sublinhou que «ainda por cima, todos sabemos que em Portugal nunca nenhum referendo foi vinculativo por não ter tido a votação mínima necessária por lei [50 % +1]».

«Nada indica que isso não se repita desta vez, pelo que iríamos todos estar depois a discutir a validade da votação, que estaria de novo em causa», afirmou, assumindo uma posição contrária à defendida pela Direcção do PSD nesta matéria.

O líder social-democrata, Marques Mendes, tem insistido que o seu partido exige um referendo, não para prejudicar a ratificação de um novo tratado europeu, mas para cumprir a «promessa eleitoral» de dar a «palavra ao povo»."


Ainda outra nota: a discrição. É também, de longe, a Câmara mais discreta que conheço. Discreta demais, até.

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