Disse, e é verdade, que o google está cada vez pior. Pelo menos comigo.
Não dei provas, na altura, porque decidi ir dando-as em 'tempo real'.
Também já aqui comentei as incríveis descobertas científicas, he he he!, que vão acontecendo no Parque Biológico de Gaia.
Agora, para vossa edificação, meus caros improváveis leitores, vou juntar as duas coisas:
Aconselhar 'procuras' às quais não correspondem resultados não era coisa que o google fizesse, há uns tempos atrás. Desconcertante, não?
Desta vez a descoberta científica parece que é a sério mas "nada surpreendente" -"Surpreendente? Não."
A mim surpreende-me que ninguém - a não ser eu, claro - tenha notado que já não há pirilampos. Lembro-me bem de ver os caminhos ladeados por incontáveis luzinhas esverdeadas e há já tantos anos que não vejo nem um que a expressão já não há (pelo menos referida ao meu território) é justa.
Por outro lado quando os melros estiveram praticamente extintos, não vi ninguém importar-se com isso; nem sequer notar. Aparentemente só eu dei conta disso e da actual explosão demográfica: há melros por todo o lado a ponto de me questionar mui cientificamente que raio é que eles descobriram para se safar assim tão bem, logo a seguir a estarem a morrer.
Quando vi as primeiras andorinhas - depois de 2 ou 3 anos sem ver uma - também não encontrei ninguém que tivesse reparado (nem numa coisa nem noutra) ou mostrasse o mais leve contentamento aliviado por tão familiar companhia ter regressado.
Há que dizer que um amigo meu me explicou categoricamente o porquê de não querer saber dos pirilampos para nada: -"Metiam-se dentro das casas, chatos do caralho! Que se fodam."
Foi o que ele disse.
Um pirilampo tem o natural anseio de encontrar um habitat apropriado. Que outro melhor poderia um vaga-lume encontrar do que aquelas casas da altura?
Como se passará a escrever vaga-lume? (Estou a brincar!)
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