Eu, que geralmente tenho tendências pessimistas, pareço ser o único a ver o lado positivo da Crise. (Há-de ser chamada assim nos futuros livros de história. Vale mais começar já).
Vou ter que escrever para os jornais e revistas a dar-lhes a dica.
Eis algumas óbvias vantagens da Crise (mais uma vez me encontro sem paciência para escrever de forma mais atraente):
- mão-de-obra barata, disponível, qualificada.
- inúmeros e importantes apoios governamentais, autárquicos, bruxelenses... Inúmeros.
- Instalações em saldo
- frotas automóveis baratas como nunca
- energia com novas soluções
- jogos financeiros (bolsa) continuam a dar grandes prémios aos audazes que se atrevem
- com o desemprego cria-se a oportunidade para recolocar trabalhadores de um modo justo e sensato: as pessoas certas no lugar certo em vez do caos habitual. Uma enormíssima riqueza por si só
- o desemprego cria, a nível pessoal, a possibilidade única de cada um se puder encontrar e ser feliz. (Deixar de ser carneiros e passarem a ser pessoas.) (Havendo, obviamente, Segurança Social decente).
- surgimento previsível de actividades de cariz comunitário de voluntariado (que bem precisas são)
Isto assim, de repente. Tenho a certeza que a lista pode ser grandemente ampliada.
Ou este lado da Crise se começa a enaltecer massivamente ou acabamos numa guerra. Das grandes.
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