Folheio casualmente o Gabriela de Jorge Amado. Leio logo um desagrado: as negrinhas compravam por metade do preço, pelo duplo do valor.
Como se quisesse dizer que o valor era duplo. Assim estava bem.
"Por duas vezes o valor" diz-se "dobro", não "duplo"
"A pior coisa do mundo é um homem não saber como agir". Au contraire. São os homens cuja ignorância os convence que sabem alguma coisa, o grande embaraço deste mundo. Estaline, Hitler, Mao, Bin Laden.
Se pensarem bem veem que mesmo os que sabiam o que queriam - e isso é que é - não sabiam como agir: Martin Luther King (foi o dia dele, há pouco); Ghandi, Churchill, etc.
A pior coisa do mundo é um homem não saber o que quer.
Posso discordar?
ReplyDeleteA pior coisa do mundo é o homem valorizar-se pelo poder que tem e julgar que esse poder significa domínio, ignorando que ele é apenas o representante desse poder, um poder que pertence a um povo inteiro. Julgo que o problema de Estaline, Hitler e por aí fora foi esse. Os outros, os pensadores, apenas revelaram as opções. Não escolheram por ninguém, nem se impuseram a ninguém. No entanto, sabiam bem o que queriam.
E estamos em desacordo exactamente em quê?
ReplyDeleteS/a/l?
Relembro que Hitler et all conquistaram o poder legalmente. Foram e mantiveram-se coerentes. Os outros é que foram atrás. Quer dizer: esse argumento do poder funciona com Neros - cujo poder lhes caía nas mãos - mas não com estes.
Então, discordei da sua conclusão: a pior coisa do mundo é um homem não saber o que quer.
ReplyDeleteO meu argumento funciona ainda (até porque não é argumento, é opinião), porque falo apenas da ideia do poder de uns, que nada tem a ver com a forma como o alcançaram. Podia dar a minha opinião sobre esse passo, o da escolha do povinho, mas não o/a/os/as chateio mais sobre o assunto.
Compreendo o post e gostei de o ler. Nem costumo discordar nos blogs que comento. Eu porto-me tão bem!