Quando se refere ao cargo, a expressão em causa deverá escrever-se com hífen
(primeiro-ministro)
e não como locução;
a grafia sem hífen é* um erro ortográfico, pois contraria a tradição lexicográfica da** língua portuguesa e o que está explícito na base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 e na base do XV do Acordo de 1990 (primeiro-ministro consta aí como exemplo).
É possível grafar sem hífen (primeiro ministro), mas num contexto específico em que o adjectivo primeiro seja usado na acepção “que precede outro” (ex.: o primeiro ministro a chegar foi o das Finanças).
*"pode ser considerada", no original.
** "em", no original.
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