"No meu tempo" ser engenheiro, jornalista ou arqueólogo era, julgava eu, uma grande coisa na medida em que, pelo menos, queria dizer "inteligência".
Agora, engenheiro sou eu, imagine-se!, "jornalistas" são completos palhaços e arqueólogos, umas bestas.
Tendo acabado ver notícias de mais um acidente de comboio, reparei que uma delas, em vez de dizer "uma mulher de 56 anos" dizia " uma pessoa". E preparava-me para resmungar acerca do quão ignorante seria preciso ser para nem sequer cumprir o mais básico dos "princípios das notícias".
E depois lembrei-me que estamos em 2023 e que não é impossível que esse termo tenha sido escolhido com propósito. Que podia bem ser uma pessoa cuidadosa em relação à realidade atual...
Sem surpresa, não é o caso. É pior que analfabetismo: um completo e total alheamento. Um simples "encher chouriços". Um copy/paste comatoso.
Thursday, March 9, 2023
Do género cuidadoso
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