not thomas wetters; Mehmet Ozyurek
Wednesday, May 29, 2019
Elementar, caro Watson
Variabilidade |
Estás enganado, John Broadus Watson. Temos pena.
________________________________
Espera aí! Talvez não...
Aculturação |
"“A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza.” - Charles Chaplin __________ Não é verdade. "Já se nasce". hmmm, também não. __________ A nossa última esperança é descobrir que apenas uma pequena percentagem de criaturas são imunes à Educação, ao meio. Identificá-las cedo e mantê-las controladas. E mais nada!
Reedições
-"Hó Afonso!" - Chamava a minha mãe da cozinha - "Anda cá pois quero que leves esta canjinha à avó". Naquele tempo eu era tão novo que andava sempre contente. Ainda mais contente ficava quando sabia que tinha de ir à avó.
Eu adorava a minha avó. Sempre que me via, fazia-me uma festa, cobria-me de beijos e dava-me sempre alguma coisa. A minha avó adorava-me.
Lembro-me perfeitamente de que crescia pelo menos um milímetro de cada vez que estava com ela, nem que fosse só por um bocadinho.
Chamava-se Glória. Uma doença indecente, de que padecia desde há uns anos, impedia-a de mover-se. As coisas mais triviais tinham para ela um valor que só quem se encontra assim limitado sabe.
Atenta, a minha mãe, que sabia fazer comida como a minha avó gostava, costumava mandar-lhe uns miminhos consoladores.
Como de minha casa até à casa da minha avó eram uns escassos duzentos metros e a minha mãe sabia que indo eu era uma alegria acrescida que enviava, o transporte desses mimos ficava geralmente por minha conta.
E lá ia eu. Tentava retribuir a festa inevitável com que era recebido; Agradecia a oferta infalível; e lá vinha embora um pouco maior e mais feliz.
Ora, como sabem, as bruxas não apreciam nada que alguém feliz lhes passe à porta. Pois mais ou menos a meio do caminho, numa quelha escura e misteriosa, vivia uma bruxa.
Viviam nessa altura aí umas seis bruxas na minha aldeia. Todas eram velhas, todas tinham sinais esquisitos na cara (regra geral perto do grande nariz, apesar de alguns serem na testa) e todas cheiravam ao mesmo: um odor que atraía ao mesmo tempo que enjoava. Acho que era das mistelas que elas preparavam mas podia bem ser de outra coisa qualquer, não sei.
A que vivia na quelha onde eu passava era a mais velha, a mais feia e a mais bruxa de todas elas. Era a chefe das bruxas de certeza absoluta (isto se é que as bruxas têm chefe, coisa que não posso assegurar).
Estou, contudo, em posição de revelar porque é que as bruxas não gostam que ninguém feliz lhes passe à porta: sempre que isso acontece quando elas estão a fazer uma poção (e geralmente é precisamente isso que elas estão a fazer) têm de repetir tudo, pois aquela fica estragada. Como sempre que eu lá passava, geralmente já de noite, pouco antes do jantar, ía sempre feliz levar miminhos à minha avó, é evidente que sem suspeitar de nada estraguei várias poções à tal bruxa. (Enquanto houvesse sol, nada disto interessava pois nesse caso a bruxa era apenas uma velha como outra qualquer).
Então ela, muito danada, resolveu assustar-me. Se eu ficasse com medo, pensava a bruxa, nunca mais lá passaria àquelas horas, feliz, a levar coisas boas à minha avó e, por conseguinte, nunca mais lhe estragaria as poções.
Lembro-me muito bem do dia, quero dizer, da noite, em que ela decidiu por em prática o seu malvado plano. Começou por fazer com que a rua estivesse deserta, coisa banal para uma bruxa, para que o meu medo fosse maior. Assim, nessa noite, nada me distraiu do ritmo sincopado com que caminhava e que era necessário manter certo para não entornar a canja transportada entre mãos.
Em segundo lugar, tornou aquela zona da rua completamente escura. Ali nunca havia muita luz mas naquela noite estava escuro como breu. A única coisa que se notava era que as sombras se iam mexendo como se estivessem vivas. Comecei a ouvir sons assustadores. Mau, mau. Tornou-se óbvio que tinha sarilhos pela frente. O assunto era sério e, perante tais circunstâncias, ocorriam-me três coisas que podia fazer; eram elas:
-desatar a correr com toda a força para a frente;
-desatar a correr com toda a força para trás;
-continuar, vencendo o medo, e levar a canja à minha avó.
As minhas preferências iam todinhas para a segunda opção da lista. Mas, tal como a primeira, essa escolha implicava, desgraçadamente, um grave senão: entornar a canja. A única forma de não entornar a canja era manter um passo certo, lento e ritmado, que eu já dominava bem. Ora, eu sabia o que é que aquela canja representava para a minha avó: por momentos ela sentia como se tivesse sido ela a fazê-la... Absolutamente inaceitável destruir aquele pedacinho de felicidade. As duas primeiras hipóteses estavam, por isso, postas de lado. Confesso que, a partir do momento em que os truques da bruxa se começaram a materializar, não pensava noutra coisa senão em desatar a correr, mas paciência. Tinha mesmo de continuar!
Semicerrei os olhos, acertei o ritmo, concentrei-me na expressão com que sabia iria ser recebido pela minha avó e avancei corajosamente.
Foi essa imagem imaginária, da cara de alegria com que a minha avó me receberia, a razão da minha vitória. Nem o enorme nariz, do tamanho de um cavalo, que entretanto começou a aparecer e desaparecer do fundo da quelha e cujos pelos horríveis quase me tocavam os braços, nem os barulhos horripilantes que vinham sabe-se lá de aonde, me detiveram ou conseguiram sequer fazer com que perdesse o ritmo certo dos meus passos. Ferida no seu orgulho, a bruxa ficou realmente furiosa ao ver gorados os seus intentos. Uma nuvem de um fedor estonteante e por fim um enorme clarão semelhante a um raio de trovoada, foram as suas ultimas jogadas. Nessa altura tive realmente medo mas continuei pois pensava que a minha avó merecia todos os sacrifícios, o que era, sem dúvida, verdadeiro.
Aquele pedaço de rua só tem alguns metros mas naquela noite pareceram-me muitos quilómetros e a minha avó até me perguntou porque vinha tão cansado... Contudo nessa altura eu já só estava orgulhoso e feliz.
Quando regressei a casa passei lá a correr tão depressa tão depressa que nem tive tempo de ter medo. E, para dizer a verdade, nunca mais tive medo de lá passar.
Nesse dia cresci um bocadinho mais do que o habitual.
Porto, 1996
Eu adorava a minha avó. Sempre que me via, fazia-me uma festa, cobria-me de beijos e dava-me sempre alguma coisa. A minha avó adorava-me.
Lembro-me perfeitamente de que crescia pelo menos um milímetro de cada vez que estava com ela, nem que fosse só por um bocadinho.
Chamava-se Glória. Uma doença indecente, de que padecia desde há uns anos, impedia-a de mover-se. As coisas mais triviais tinham para ela um valor que só quem se encontra assim limitado sabe.
Atenta, a minha mãe, que sabia fazer comida como a minha avó gostava, costumava mandar-lhe uns miminhos consoladores.
Como de minha casa até à casa da minha avó eram uns escassos duzentos metros e a minha mãe sabia que indo eu era uma alegria acrescida que enviava, o transporte desses mimos ficava geralmente por minha conta.
E lá ia eu. Tentava retribuir a festa inevitável com que era recebido; Agradecia a oferta infalível; e lá vinha embora um pouco maior e mais feliz.
Ora, como sabem, as bruxas não apreciam nada que alguém feliz lhes passe à porta. Pois mais ou menos a meio do caminho, numa quelha escura e misteriosa, vivia uma bruxa.
Viviam nessa altura aí umas seis bruxas na minha aldeia. Todas eram velhas, todas tinham sinais esquisitos na cara (regra geral perto do grande nariz, apesar de alguns serem na testa) e todas cheiravam ao mesmo: um odor que atraía ao mesmo tempo que enjoava. Acho que era das mistelas que elas preparavam mas podia bem ser de outra coisa qualquer, não sei.
A que vivia na quelha onde eu passava era a mais velha, a mais feia e a mais bruxa de todas elas. Era a chefe das bruxas de certeza absoluta (isto se é que as bruxas têm chefe, coisa que não posso assegurar).
Estou, contudo, em posição de revelar porque é que as bruxas não gostam que ninguém feliz lhes passe à porta: sempre que isso acontece quando elas estão a fazer uma poção (e geralmente é precisamente isso que elas estão a fazer) têm de repetir tudo, pois aquela fica estragada. Como sempre que eu lá passava, geralmente já de noite, pouco antes do jantar, ía sempre feliz levar miminhos à minha avó, é evidente que sem suspeitar de nada estraguei várias poções à tal bruxa. (Enquanto houvesse sol, nada disto interessava pois nesse caso a bruxa era apenas uma velha como outra qualquer).
Então ela, muito danada, resolveu assustar-me. Se eu ficasse com medo, pensava a bruxa, nunca mais lá passaria àquelas horas, feliz, a levar coisas boas à minha avó e, por conseguinte, nunca mais lhe estragaria as poções.
Lembro-me muito bem do dia, quero dizer, da noite, em que ela decidiu por em prática o seu malvado plano. Começou por fazer com que a rua estivesse deserta, coisa banal para uma bruxa, para que o meu medo fosse maior. Assim, nessa noite, nada me distraiu do ritmo sincopado com que caminhava e que era necessário manter certo para não entornar a canja transportada entre mãos.
Em segundo lugar, tornou aquela zona da rua completamente escura. Ali nunca havia muita luz mas naquela noite estava escuro como breu. A única coisa que se notava era que as sombras se iam mexendo como se estivessem vivas. Comecei a ouvir sons assustadores. Mau, mau. Tornou-se óbvio que tinha sarilhos pela frente. O assunto era sério e, perante tais circunstâncias, ocorriam-me três coisas que podia fazer; eram elas:
-desatar a correr com toda a força para a frente;
-desatar a correr com toda a força para trás;
-continuar, vencendo o medo, e levar a canja à minha avó.
As minhas preferências iam todinhas para a segunda opção da lista. Mas, tal como a primeira, essa escolha implicava, desgraçadamente, um grave senão: entornar a canja. A única forma de não entornar a canja era manter um passo certo, lento e ritmado, que eu já dominava bem. Ora, eu sabia o que é que aquela canja representava para a minha avó: por momentos ela sentia como se tivesse sido ela a fazê-la... Absolutamente inaceitável destruir aquele pedacinho de felicidade. As duas primeiras hipóteses estavam, por isso, postas de lado. Confesso que, a partir do momento em que os truques da bruxa se começaram a materializar, não pensava noutra coisa senão em desatar a correr, mas paciência. Tinha mesmo de continuar!
Semicerrei os olhos, acertei o ritmo, concentrei-me na expressão com que sabia iria ser recebido pela minha avó e avancei corajosamente.
Foi essa imagem imaginária, da cara de alegria com que a minha avó me receberia, a razão da minha vitória. Nem o enorme nariz, do tamanho de um cavalo, que entretanto começou a aparecer e desaparecer do fundo da quelha e cujos pelos horríveis quase me tocavam os braços, nem os barulhos horripilantes que vinham sabe-se lá de aonde, me detiveram ou conseguiram sequer fazer com que perdesse o ritmo certo dos meus passos. Ferida no seu orgulho, a bruxa ficou realmente furiosa ao ver gorados os seus intentos. Uma nuvem de um fedor estonteante e por fim um enorme clarão semelhante a um raio de trovoada, foram as suas ultimas jogadas. Nessa altura tive realmente medo mas continuei pois pensava que a minha avó merecia todos os sacrifícios, o que era, sem dúvida, verdadeiro.
Aquele pedaço de rua só tem alguns metros mas naquela noite pareceram-me muitos quilómetros e a minha avó até me perguntou porque vinha tão cansado... Contudo nessa altura eu já só estava orgulhoso e feliz.
Quando regressei a casa passei lá a correr tão depressa tão depressa que nem tive tempo de ter medo. E, para dizer a verdade, nunca mais tive medo de lá passar.
Nesse dia cresci um bocadinho mais do que o habitual.
Porto, 1996
I would say: –Yep!
The results found in "Sexual Behavior in the Human Female" show a higher number of men who lean towards homosexuality than recorded for the women. Kinsey addresses that the result is contrary to reports that women have more homosexual leanings than men. He poses that such reports are due to the "wishful thinking on the part of such heterosexual males."
____
https://tinyurl.com/y3fq56sm – Can't Think Straight movie.
____
https://tinyurl.com/y3fq56sm – Can't Think Straight movie.
Monday, May 27, 2019
Acartar com as consequências
É só para avisar esses idiotas que andam por aí a "assumir inteira responsabilidade" que "assumir inteira responsabilidade" – e quando alguém começa a adjetivar coisas que não devem ser adjetivadas, sabemos que é de facto um idiota – não é proferir "assumo inteira responsabilidade" e ir à vida.
E eles são bôs!
Depois da extinção do Cavaquistão, temos agora um novo território: Burriquistão (vila real).
Cambada de bichos do monte.
É gente cujo mundo acaba na ponta do nariz e com sensibilidade que só vai até bombos a esbardalhar.
Arreda azeite!
Olhem no que andam, depois de deitar o herbicida:
https://www.youtube.com/watch?v=-qh4rGKYTRk
https://www.europeias2019.mai.gov.pt/territorio-nacional.html#
$$$$$$$$$$$$$$$$
"sob a presidência do seu presidente....."
Dava vontade de rir se não fosse tão trágico.
http://www.cm-vilareal.pt/assembleia/images/atas/2018/Ata3_26fev18.pdf
____
Ilustração, para o caso de acharem que estou a falar de cor:
https://www.jn.pt/justica/interior/homicida-em-jogo-da-sueca-alegou-legitima-defesa-10363934.html
(É um ricaço. Imaginem os miseráveis, como são.)
Cambada de bichos do monte.
É gente cujo mundo acaba na ponta do nariz e com sensibilidade que só vai até bombos a esbardalhar.
Arreda azeite!
Olhem no que andam, depois de deitar o herbicida:
https://www.youtube.com/watch?v=-qh4rGKYTRk
https://www.europeias2019.mai.gov.pt/territorio-nacional.html#
$$$$$$$$$$$$$$$$
"sob a presidência do seu presidente....."
Dava vontade de rir se não fosse tão trágico.
http://www.cm-vilareal.pt/assembleia/images/atas/2018/Ata3_26fev18.pdf
____
Ilustração, para o caso de acharem que estou a falar de cor:
https://www.jn.pt/justica/interior/homicida-em-jogo-da-sueca-alegou-legitima-defesa-10363934.html
(É um ricaço. Imaginem os miseráveis, como são.)
Sunday, May 26, 2019
Publica as publicações que são publicadas
"pagam os impostos que lhes são impostos por esre governo" (sic)
(PTP - partido trabalhista português)
(PTP - partido trabalhista português)
Exploradores de miséria
Acho que o nuno melo está fo
ofendido com a N. S. de Fátima...
Tivesse deitado o Tarot ou ido à bruxa.
.
ofendido com a N. S. de Fátima...
Tivesse deitado o Tarot ou ido à bruxa.
.
DN.pt
Estou admirado com o DN: logo depois de ler uma coisa muito bem vista ("O brexit a elegeu; o brexit a derrotou") reparo que até sabem escrever números! (às tantas por causa de algum comentário meu, sei lá!)
Assim, o número total de inscritos, somados os valores dos inscritos em território nacional e no estrangeiro, passou de 9,7 milhões para 10,7 milhões (10 761 156)
Assim, o número total de inscritos, somados os valores dos inscritos em território nacional e no estrangeiro, passou de 9,7 milhões para 10,7 milhões (10 761 156)
Caricatura do Brexit
Têm de imaginar que não sei desenhar nada de jeito: é o brexit (humanizado de uma forma qualquer) ligado às máquinas de prolongamento de vida... Óbvio, negro e verdadeiro. A epítome de tudo o que uma caricatura deve ser.
Se alguém conhecer um caricaturista... Mas que me mande algum!
Se alguém conhecer um caricaturista... Mas que me mande algum!
Saturday, May 25, 2019
UnCommented @twitter
"Just found out you actually have to talk to boys to get a boyfriend"
[Scottish accent old lady hobo]: "talk" do you say, hein?
You'll need more than that, dear.
☺️
Tudo na maior no Universo dos tontos
O Benfica ganhou o campeonato. Está na maior.
O Sporting ganhou a taça da liga e a Taça de Portugal ao Porto. Está na maior.
O Porto passa a vida a mostrar que os outros não se lhe comparam. Está na maior.
Siga!
Lambeculismo
Se trata de personas de la clase media-baja con recursos económicos limitados, con el pensamiento de que si están con los que tienen el poder y el dinero algo acabará pegándose. Y a pesar de que jamás ven el más mínimo resultado a lo largo de toda su vida, continúan apoyando a los ricos y a los poderosos.
Reedições
Ingleses
Aqui há dias, num fórum da TSF, um emigrante português em Inglaterra lamuriava-se (com aquele tom de voz típico de quem tem por certa a compreensiva solidariedade dos outros) sobre como é triste a vida nos países civilizados: tendo dado umas bofetadas à criancinha que o acompanhava no supermercado (filha, talvez) porque estava a ser chata como o caralho o estupor da garota, teve a desagradável surpresa, e surpresa é o termo certo, de ver que tinha a Assistência Social à sua espera quando chegou à caixa. Olarila!
Verificaram exaustivamente que a criancinha estava, enfim, bem, e impuseram umas semanas de terapia ao agressor, só para garantir...
O pobre do homem, apesar de já andar nas consultas psi, não se conseguia conformar com tão bizarro penar e, sem pejo, propagandeava a sua cruz pela rádio, em frequência modulada, ainda sem nenhum vestígio de entendimento da filosofia de vida britânica.
Esta história, a mim, consola-me.
Aqui há dias, num fórum da TSF, um emigrante português em Inglaterra lamuriava-se (com aquele tom de voz típico de quem tem por certa a compreensiva solidariedade dos outros) sobre como é triste a vida nos países civilizados: tendo dado umas bofetadas à criancinha que o acompanhava no supermercado (filha, talvez) porque estava a ser chata como o caralho o estupor da garota, teve a desagradável surpresa, e surpresa é o termo certo, de ver que tinha a Assistência Social à sua espera quando chegou à caixa. Olarila!
Verificaram exaustivamente que a criancinha estava, enfim, bem, e impuseram umas semanas de terapia ao agressor, só para garantir...
O pobre do homem, apesar de já andar nas consultas psi, não se conseguia conformar com tão bizarro penar e, sem pejo, propagandeava a sua cruz pela rádio, em frequência modulada, ainda sem nenhum vestígio de entendimento da filosofia de vida britânica.
Esta história, a mim, consola-me.
Friday, May 24, 2019
Reedições
(Repetição de posts)
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Redondilha
MOTE
Dinheiro foge de mim
como se eu fosse o diabo
e leva o Amor pelo rabo
deixando-me só no fim
VOLTAS
Reconheço, não sei querer
e não sou determinado
pois falta-me ser amado
e sinto-me sempre a morrer.
Sem erros a absolver
eis-me no pico da dor
sem dinheiro nem amor.
Foge de mim o dinheiro
e, claro, estou sozinho
sem amigo nem vizinho
muito menos companheiro,
da má-sorte marinheiro
vou, à vela, derivando,
vou prostrado, vou chorando.
Foge, o dinheiro, de mim
como o diabo da Cruz,
deixando-me cego, sem luz,
a enfrentar o meu fim;
derrotado, ainda assim,
suportaria esta dor
tivera ao menos Amor.
Dinheiro foge de mim
como se eu fosse o diabo
e leva o Amor pelo rabo
deixando-me só no fim
VOLTAS
Reconheço, não sei querer
e não sou determinado
pois falta-me ser amado
e sinto-me sempre a morrer.
Sem erros a absolver
eis-me no pico da dor
sem dinheiro nem amor.
Foge de mim o dinheiro
e, claro, estou sozinho
sem amigo nem vizinho
muito menos companheiro,
da má-sorte marinheiro
vou, à vela, derivando,
vou prostrado, vou chorando.
Foge, o dinheiro, de mim
como o diabo da Cruz,
deixando-me cego, sem luz,
a enfrentar o meu fim;
derrotado, ainda assim,
suportaria esta dor
tivera ao menos Amor.
UnCommented
Are you telling me you got a life?!
(num canal de raspadinhas – "Estive muito ocupado esta noite...")
Piadola Seca
Sunday, May 19, 2019
Thursday, May 16, 2019
Belos tempos
Dois meses depois do Desembarque da Normandia deu-se a primeira violação por soldados americanos com tiroteio e assassinato à mistura... A primeira de muitas.
O caso chegou a Einsenhower. Mandou que os executassem (eram dois soldados) em local público, perto do local do crime, para exemplo. E foram. E a violada assistiu.
(acabado de ver na TV. Para conferir.
https://www.google.com/maps/@49.2718063,-0.6899171,3a,75y,317.53h,92.3t/data=!3m6!1e1!3m4!1sDSHgzMtA1WiyC7J_ugoK-A!2e0!7i13312!8i6656)
O caso chegou a Einsenhower. Mandou que os executassem (eram dois soldados) em local público, perto do local do crime, para exemplo. E foram. E a violada assistiu.
(acabado de ver na TV. Para conferir.
https://www.google.com/maps/@49.2718063,-0.6899171,3a,75y,317.53h,92.3t/data=!3m6!1e1!3m4!1sDSHgzMtA1WiyC7J_ugoK-A!2e0!7i13312!8i6656)
Monday, May 13, 2019
Sunday, May 12, 2019
Thursday, May 9, 2019
Incompreensível
Como é possível a produção doméstica de energia ter diminuído?! Até em remotas quintas há painéis solares e aerogeradores e há movimentos antibarragens por todo o lado...
Não percebi nada. (Deve ser do Librax).
https://rea.apambiente.pt/content/produção-e-consumo-de-energia
https://www.portal-energia.com/eolica-recorde-historico-portugal/
https://pplware.sapo.pt/informacao/renovaveis-representaram-61-da-producao-nacional/ ?!??!?
Não percebi nada. (Deve ser do Librax).
https://rea.apambiente.pt/content/produção-e-consumo-de-energia
https://www.portal-energia.com/eolica-recorde-historico-portugal/
https://pplware.sapo.pt/informacao/renovaveis-representaram-61-da-producao-nacional/ ?!??!?
Tuesday, May 7, 2019
Livro de curso
O Mário já foi Barão
(Ai! Que saudades! Ai!, ai!)
Já foi solteiro, machão...
Agora: casado e pai!
Em qualquer categoria
É exímio e bem capaz,
E sempre põe alegria
Em tudo aquilo que faz.
Não fuma, não bebe, nem... pode
Ver ninguém posto de lado.
Mas, se vê, logo acode,
E faz–se disso calado.
Tem de ser dita a verdade:
Não te falta inteligência
Mas, dez anos de Faculdade?!
Também vendes paciência!
À décima–sexta lá foi:
Álgebra por fim fizeste!
Não vias daquilo um boi,
Nem estudavas pro teste...
Na “Bom Sonho”, hospedaria;
“Noventa e cinco” à beira,
Enchia–nos de alegria
Com a sua bricandeira.
Nas curvas da Faculdade,
Um despite, aqui, além...
Mas tudo sem gravidade
E o filme acabou bem.
À meta por fim chegou,
E mostrar–nos–à, sem vaidades,
Que o tempo que demorou
Foi a arranjar qualidades.
Todos te lembrarão.
Amizades deixas mil.
Um grande xi–coração
Deste teu amigo
Gil.
___________________________
Nota: Os meus versos fazem-me chorar.
Monday, May 6, 2019
Este é difícil
mas mesmo com Librax – que me deixa estúpido – lá consegui ganhar um.
Next level: 7
Como eu não sei jogar xadrez, é capaz de demorar...
Next level: 7
Como eu não sei jogar xadrez, é capaz de demorar...
Sunday, May 5, 2019
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