Marcelo lengalengueou razões para se ir votar. Servia-lhe tudo: “Por convicção, por confiança, por rejeição, por realismo, por exclusão de partes – seja qual for a razão do vosso voto, não deixem de votar amanhã."
Claro que o génio se esqueceu da principal: por se estar grato a Costa de nos livrar do terror e das trevas com a naturalidade de uma chuva que termina; de uma manhã que nasce; de um trovão que se dissipa.
Também estou grato a Marcelo por nos ter livrado do outro e ter reposto uma normalidade que começava a estar esquecida mas não voto em místicos religiosos.
https://www.youtube.com/watch?v=7kldpZVC0eE
Não se esqueçam que entre a normalidade normal e achar normal ir à praça com a canalha ver queimar alguém ou matar judeus como se fosse coisa pia e santa vão poucas semanas. É assim a gente. E há até quem fica com saudades. Não faltam para aí tarados a clamar pelo regresso do terror. Como se o fosse necessário invocar o terror! Não é: ele aparece inevitavelmente. Como a morte. A única coisa que podemos fazer é adia-lo.
E que boa coisa isso é!
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