Se quiserdes saber por que isto acontece, digo-vos que o motivo é que tudo me desagrada, detesto o
vulgo, a multidão não me contenta. Somente uma coisa me fascina: aquela em virtude da qual me sinto
livre na sujeição, contente no sofrimento, rico na indigência e vivo na morte. Aquela em virtude da qual
não invejo os que são servos na liberdade, sofrem no prazer, são pobres nas riquezas e mortos em vida,
porque trazem no próprio corpo os grilhões que os prendem, no espírito o inferno que os oprime, na
alma o erro que os debilita, na mente o letargo que os mata.
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