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Os filmes americanos têm uma característica que me fascina e inversa aos filmes europeus. Vê-se um filme europeu e tudo parece ter profundidade, esconder segundos sentidos, conter fascínio e mistério... que não dura 2 dias. Vê-se um filme americano, e tudo parece leve, vulgar, linear... mas nunca mais se esquece porque de cada vez que pensamos nele, ou o revemos, descobrimos, agora de verdade, profundidades insuspeitadas, filosofias profundas que se validam mais e mais e não se desmoronam, antes florejam, perante análise cuidada.
Além do mais são honestos: os defeitos (por exemplo o elitismo sempre presente na Disney e outros "ismos" piores) são visíveis, não dissimulados.
Uma análise cuidada aos filmes europeus em geral revela-os em vento que passa, em pó e vaidade, em inútil perda de tempo.
(Viram, eu a usar a palavra florejam? :-)
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Esta espécie de humildade (só descobrir a grandeza a posteriori pode ser visto como uma espécie de humildade) é fascinante. (E mostra quão exímios eram (são) os que trabalham no show business americano). Digo isto porque continua a acontecer; até em filmes infantis.
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