Monday, April 30, 2007

Significativo

Acreditem se quiserem mas a verdade é que a expressão "melhorias significativas" foi usada para descrever os seguintes dados (que, diga-se em abono da vergonha, não valem a ponta de um corno):


Entre os vários componentes, as melhorias mais significativas ocorrem entre os consumidores (o índice melhorou de 35 para 34 pontos negativos) e entre os empresários do sector dos serviços (o índice subiu de 7 para 12 pontos).
No retalho a confiança desceu (de 12 para 15 pontos negativos), tendo estagnado na construção (42 pontos negativos) e na indústria (um ponto negativo).


O tímido método antigo, ditatorial, de omitir foi ultrapassado pelo moderno e sofisticado método, democrático, de iludir.

"As melhorias mais significativas" significa que dentro das melhorias, que se inferem imediatamente generalizadas, se vão comentar apenas as mais significativas. Muito bem escrito.
Atente-se à matéria-prima que foi entregue ao criativo autor:



Passo a vida a dizer para que se tenham em atenção os números. Os números, não o palavreado que os mimetiza.


Faz-me lembrar uma história. Claro que se trata, como acima, de um anedota.

-Óh Pedro! Olha, pá, houve um terramoto na tua terra e morreu a tua família toda.
-?! (cambaleando para o desmaio).
-Olha que não! Foi só o teu pai.
-Ah! (visivelmente aliviado).

Sunday, April 29, 2007

Profissão

oh geogeComissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CTGP-IN: Não se esqueçam aqui da Sabina, coitadinha.

Edgar Morin

http://doismaisdoisigualacinco.blogspot.com/2007/04/edgar-morin-o-sistema-planetrio-est.html

Lá, onde chegou, o bem-estar material não gerou o bem-estar mental, como o exemplifica o consumo delirante de drogas, ansiolíticos, antidepressivos e soporíferos.

O desenvolvimento económico não realizou o desenvolvimento moral.

O desenvolvimento económico mirra o desenvolvimento moral (que não precisava de ser desenvolvido. Apenas 'polido', actualizado. É ainda pior que o que diz Morin.)

Favorecerei tudo o que combate as múltiplas degradações que envolvem a natureza, a alimentação, a água e a saúde

Jadarite

Instead, it will be formally named jadarite when it is described in the European Journal of Mineralogy later this year.




http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/6584229.stm

Saturday, April 28, 2007

IGAI

"Estas coisas não podem ser promiscuídas, sob pena de se regressar ao xerifado que por aí campeia."
http://dn.sapo.pt/2006/10/28/sociedade/inspector_policias_critica_antonio_c.html

O juíz Clemente Lima parece-me um homem justo. Um socialista, um democrata. Mas, como estas palavras estão desbotadas, é melhor acrescentar: no bom sentido.

http://visao.clix.pt/default.asp?CpContentId=328989

Friday, April 27, 2007

Maio 2004 (copy-paste)

http://odisseus.blogs.sapo.pt/58501.html

Longe vão os tempos em que o ministro Walter Rosa se demitiu porque um filho seu tinha cometido um crime; em que o ministro António Vitorino se demitiu porque um jornal lançou a suspeita de que teria cometido uma ilegalidade não pagando uma sisa - que se veio a demonstrar que, afinal, não devia; em que o ministro Jorge Coelho se demitiu porque caiu uma ponte centenária, quando a informação sobre os riscos que essa ponte corria nem sequer lhe tinham chegado às mãos.
Nunca se tratou de demissionismo mas antes do cumprimento rigoroso, até talvez em excesso, dos princípios da ética republicana que devem reger um Estado Democrático: os detentores de cargos públicos devem ter um comportamento acima de qualquer suspeita. E qualquer suspeita minimamente credível que se lance sobre a sua honorabilidade deverá conduzir à sua demissão.

Falácia

Sempre rejeitei a ideia da regionalização por pensar que não temos ainda civismo suficiente. Encher o país de xerifes e reizinhos é tudo o que não precisamos.

Mas o PS continua a ter esta ideia latente.

Gostei de ver, agora mesmo, o primeiro-ministro a concordar comigo acerca da descentralização do poder (aparentemente sem dar conta) enquanto falava do Simplex.
Conheci um homem que tendo investido o que tinha e o que não tinha num restaurante novinho, esteve à espera largos meses - largos meses! - da "licença".
Acho que enquanto não encheu os da câmara de presuntos, e depois de ameaças desesperadas, não tinha direito a mais nada a não ser passar os dias a ver o dinheirinho desaparecer enquanto contemplava a porta fechada.
Como explicou o primeiro-ministro, isto tinha de acabar. Sendo "isto" nada mais do que um poder mal entregue. Um cheirinho de regionalização.
Todos sabem no seu íntimo que Portugal não está preparado para entregar por aí varas a vilões. O primeiro-ministro, indirectamente, acabou de o reconhecer também.
O Simplex é mais complicado do que parece: não só acaba com palermices opressivas como também revela falácias do discurso regionalista dos socialistas.

Adenda: Vejo agora 8 (22 h)
as condições necessária para a realização de uma nova consulta popular, depois do referendo de 1998, o chefe de Governo apontou duas: um «consenso político», relativamente a este tema e a delimitação das regiões, que na sua opinião devem ser cinco.
que a regionalização veio à baila.
Bem, 5 "grandes" regiões já não é bem regionalização. É mais gestão. Talvez até possa ser. Mas é melhor olhar para as Espanha e tantos outros (a maior parte dos países, na verdade) e ver se queremos criar separatismos - que, garanto, não tardariam muitos anos a aparecer.
Isto para falar num dos menores problemas desta ideia. Além de que com o tamanho de Portugal é sempre ridículo. E se não há medo de separatismos por se confiar na união e força da 'identidade nacional' mais uma razão para não dividir o que é, por natureza, uno.
Não há um único argumento de valor na regionalização (a não ser para quem se vê a saltar para o poleiro) e não há uma única vantagem para o povo. As regiões que existem noutros países são as que não foi/é possível agregar. E são uma verdadeira praga mundial.
É a ideia mais perversa com que este país alguma vez se debateu.
Não. O que o mundo precisa é de globalização - tal como eu a entendo e qualquer dia explicarei.
Tentarei ir rebatendo um a um os argumentos que forem aparecendo. (Todos baseados em falácias burocráticas e mitos económicos.)
Há reservas, há parques, há o que se inventar...
Se querem delegar poderes, pois deleguem-nos. Não é necessário criar fronteiras.

Choson-minjujuui-inmin-konghwaguk

Kim Jong-Il, o "nosso querido Grande Líder", continua a manter os norte-coreanos felizes como pardais.
Ontem, ao mostrar ao mundo as suas festanças, não deixou de provocar inveja aos europeus que não podiam deixar de adjectivar de "espectacular" as coreografias militaristas.
Uma onda de saudade sentiu-se pela Europa fora.
Por caridade - não se acena com uísque a um alcoólico - as imagens não duravam mais do que 8 s (mesmo tendo a certeza que estoiravam o share fosse qual fosse a duração). Ou se calhar a caridade já veio da fonte...

Nos USA o que se sentiu foi uma enorme vontade de lhes dar cabo do canastro, I'm sure.
É que nos estados unidos, para se entreterem, usam coristas vestidas com nada mais que pérolas (Beautifull girls wearing nothing but perls).

Demos graças a Deus por serem apenas 20 milhões.
(Mas juro que quase consigo ouvir ainda os ecos dos suspiros europeus).

Circo

Ler: http://jn.sapo.pt/2007/04/27/primeiro_plano/saude_24_exige_cedencia_dados_a_quem.html

Se Portugal é um jardim, é incrível o tipo de plantas que os seus jardineiros optam por plantar.

Parece, tudo o indica, que estamos numa redução da máxima "pão e circo" para apenas "circo". Os socialistas que nos governam (que deixamos que nos governem) aparentam estar convencidos que "circo" é quanto chega. O povo comporta-se, de facto, como se assim fosse...

A DGS tentou, a este respeito, argumentar no sentido de dispensa desse aviso e aceitação expressa, argumentando que esse procedimento é autorizado quando estão em causa comunicações destinadas a prover situações de emergência (n.º 4 do artigo 4.º da Lei nº 41/2004).

Emergência é pôr esse ramiro martins à andar e gastar o dinheiro desse circo em coisas reais.

Urgente é deixar de alimentar o torpor mesmérico em que o povo anda.

Salbutamol

é o nome do princípio activo que segundo o Infarmed pode provocar danos graves.

Os medicamentos que contêm este princípio activo não vão ser retirados do mercado -
era o que faltava!

Eu gostava era que um destes idiotas me explicasse, enquanto eu lhe ía enfiando um supositório de dimensões consideráveis pelo cu acima, o que é isso de utilizar um remédio "com cuidado". Inalar devagarinho a ver se o veneno não acorda?

No Céu

Qué?O antigo Presidente da República português, Jorge Sampaio, foi nomeado como Alto Representante para a Aliança das Civilizações.

"o Alto Representante proporcionará a visão e a liderança necessárias para promover a Aliança das Civilizações como uma tentativa credível e viável de dissipar tensões perigosas entre sociedades"

Podem contar com isso.

Wednesday, April 25, 2007

Números

Agora mesmo, no noticiário da SIC (Jornal da Noite ou lá o que é), diziam que o planeta Gliese 581b tinha cerca de duas vezes a massa da terra. Bem, tive de vir logo googlar: com aquelas temperaturas (dos 0 ºC aos 40 ºC, disseram) era de facto interessante.
Mas claro que não é nada disso. Tem 16,6 vezes a massa da Terra. Outro gigante gasoso com certeza.
Os números, senhores, os números. Há que dar atenção aos números.

Irra

bem-vindo

Cravo

25 de Abril sempre

Raios

O PSD defendeu hoje que Portugal vive um tempo de «claustrofobia democrática e constitucional», considerando que «nunca como hoje se sentiu este ambiente de condicionamento da liberdade».
«Do ponto de vista dos valores processuais da liberdade de opinião e da liberdade de expressão, vivemos, aqui e agora, num tempo de verdadeira claustrofobia constitucional, de verdadeira
claustrofobia democrática»

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=801542&div_id=291

Vejo-me a concordar com os gajos do PSD. Raios.

(O que ele quer é chamar à atenção para o controlo, digo, manipulação dos mass media. Coisas que eles lá sabem.
Eu falo da liberdade de expressão individual.)

Monday, April 23, 2007

Boas notícias

A Autoridade da Concorrência aplicou uma coima

A Rebonave, a Rebosado e a Lutamar são as empresas visadas

A ADC relata que teve conhecimento deste cartel em Maio de 2006

>> http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=294591

Ora bolas, tiveram bom tempo de ganhar dinheiro. Assim sendo é obrigatório provar que a coima é de facto significativa.

Sunday, April 22, 2007

Líridas

Hoje há chuva de estrelas.

Pigs on the wing

Os desgraçados do PSD impedidos de entrar num hospital; (nem sequer sabem os poderes dos deputados [os deputados gozam do direito de livre-trânsito]; o respeito conquista-se.)

Portas, vitorioso e com merecido orgulho pela conquista, arrasadora mas 100 % democrática, uma beleza política, sabotado sem cerimónia no Primeiro Jornal.

O Governo sempre, sem excepção, em cerimónias pedantes de grandes projectos que acabam sempre por não passar de medíocres vulgaridades do dia-a-dia do povo.

O desequilíbrio entre pobres e ricos já não é grande, é teratológico: hóteis de 6 estrelas, seis que cinco já chateava, e a certeza que se adivinha de que não há limites que o dinheiro não abranja para satisfazer, por cima dos direitos, por cima da moral, toda a perversidade que queiram, eles, os ricos, coçar.

Mas onde ir buscar criados e putas se não houver uma reserva de miséria? Só na miséria - que se sustenta com a eterna demonstração, estatiscamente ilusória, de que se pode, a qualquer momento, passar para o lado de lá.
Eis as ferramentas do pastoreio do povo. Eis os ácidos que diluem o poder, sempre absoluto, do povo.

Tudo isto me lembra qualquer coisa.
Mas o quê?

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Pareceres da Procuradoria
6. Livre trânsito
O parecer nº 84/83 debruçou-se sobre o alcance do livre trânsito dos deputados, concluindo:
1 - O livre trânsito de que gozam os deputados (…) tem natureza instrumental pois visa facilitar-lhes o exercício dos poderes funcionais que lhe são atribuídos;
2 - Semelhante natureza implica o seu condicionamento ao exercício das funções ou por causa delas;
3 - Logo, deve ser interpretado relativa e finalisticamente de modo a não pôr em causa quer o sistema constitucional da separação de poderes quer os valores que a competência legislativa entendeu dever acautelar em nome de interesses superiores prosseguidos pela Administração;
4 - Assim sendo, a livre circulação em locais públicos de acesso condicionado deve passar pela ponderação daqueles interesses e pela observância das disposições legais que os procuram acautelar.


Como vêem, as leis que já não são muito claras, ficam debaixo de olho dos eleitos que as sabem ler. Como se não bastasse tudo isso fica sempre em aberto por causa das disposições legais... never ending story (ou, pior, a história acaba sempre injustamente por não se chegar ao fim.

A democracia é diabólica.

Estas dificuldades não advêm nem da língua nem da complexidade dos assuntos mas tão somente da falta de clareza na compreensão dos conceitos e consequente incapacidade de os descrever.

Thursday, April 19, 2007

Quoque tu

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=271717

"O Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) condenou em Fevereiro passado a Ordem dos Advogados (OA) por violação da liberdade religiosa."

Todos os dia vejo exemplos de como cá entre nós estas coisas de direitos do homem, essas americanices, mesmo quando se conhecem não se sentem...

Quid iuris?

Acerca disto: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=796567&div_id=297

A penalista da Universidade de Coimbra, Cláudia Santos, admite não conhecer o acórdão, mas explica que «para que se exclua a ilicitude de um acto são necessários dois requisitos cumulativos: a verdade dos factos e o interesse público». «Não podemos dizer tudo o que nos apetece, só porque é verdade. Uma coisa é o interesse público outra muito diferente é o interesse do público».

Até eu conheço o acórdão. Não é texto de se recomendar.

Estão a ver quem sabe o que é interesse público? E aposto, seus burrinhos, que nunca tinham pensado no interesse do público. Pensavam, inocentes, que só as vírgulas têm poder de mudar tudo? Não, também as preposições e os que têm a vara na mão têm esse poder.

Adoro o "só porque é verdade". É lindo. E mostra bem o conceito de "verdade" com que podemos contar nos tribunais.
Um juíz, nem que tivese de tirar um curso de "Contorcionismo em língua portuguesa" devia aceitar dizer uma frase dessas.

Imaginem um juíz que é um grande borracholas. É verdade, é do interesse do público mas não é interesse público: há que defender os pilares da sociedade.

Se bem que a mim, que sou "do público" nada me desperta maior interesse do que saber que alguém com poder de me pôr a levar no traseiro numa cadeia é um borrachão com os neurónios queimados ou uma neurótica qualquer.

A palavra "público" para os juízes deve significar "aquela corja que passamos a vida a aturar nos tribunais".

A palavra "cumulativos" está a mais.

Este post não vai durar muito: com medo que me mandem prender, acabarei por retirá-lo.

Explico onde está a falácia fascistóide: O que se aceita que possa acontecer é que os conceitos de privado, a definição do que pertençe à esfera íntima, tenha de ser determinado. Em casos de conflito é essa definição que se aplica, subtraindo-a ao interesse público.

No diagrama representam-se, a cinzento o interesse público (ilimitado), a vermelho a privacidade (inviolável) e a azul a verdade (que é menor do que o interesse público só porque o público também tem o direito de se interessar pelo que não tem natureza determinada e inclui só parte da privacidade porque as pessoas fazem coisas teatrais). É publicável a parte azul.
É publicável como verdadeiro tudo o que seja verdade e não pertença ao domínio privado.
É publicável como ficção tudo. (Temos de confiar na autocensura e deixar estar assim porque os artistas não aceitam outra coisa; e obrigar a sinalizar a ficção.)
O assunto é então, e somente, (não quer dizer que seja fácil) definir o que pertence à esfera privada.

O problema fica deste modo resumido a duas questões tendo por centro a verdade: A notícia é ou não verdadeira? Os danos existiram ou não?
Assim sim!, tudo em volta da verdade porque a justiça, relembro que é cega, só pode depender da verdade para avançar.

Se a notícia fosse verdadeira está visto que pode ser publicada: impostos não são assunto privado. Se são não o deviam ser.
Se não resolve-se com os mecanismos previstos de direito de resposta e desmentidos (que foram feitos) e compensação de danos causados se for caso disso. Mas os danos também têm de ser verdadeiros!
Estão a ver que afinal o que sempre interessa é a verdade? Pois que mais poderá interessar?

Outro

o presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, José Azeredo Lopes, referiu apenas que a entidade "não comenta, nesta ou noutras circunstâncias, decisões judiciais".

Estará ao menos "preocupado"?

"Calado que nem um rato" é uma expressão. A palavra-chave é mouse.

First thing first

Fumar faz mal. Fumar aumenta em cerca de 30 % o risco de doenças fodidas.
Mas dado que uma dieta pobre em fruta e verduras e rica em alimentos altamente calóricos é pior (esse risco aumenta 35 %) antes de se proibir e perseguir os fumadores deve-se atender primeiro a esses outros infelizes.
Ou não?!

Relações

Já vimos o tipo de relação que existia entre certos 'professores' e alunos da UNI.
Esperam-se agora notícias sobre o tipo de relações entre 'professores' e alunas.

Wednesday, April 18, 2007

Dic.txt

dilúculo: crepúsculo

aporrinhada: apoquentada

tarameleiro: tagarela

pedigolho: pedinchão

apropinquar: aproximar

Pronto, já podem comer coiratos.

Aumentação de lixarada

Estive a passar os olhos pela prova de inglês técnico. http://downloads.officeshare.pt/expressoonline/pdf/Prova.pdf

lixo

Há que dizer que com 'professores' deste calibre os alunos merecem os maiores elogios por serem eles a sustentar os limites da decência. Não é justo atribuir aos alunos qualquer ónus.

E quem prepara o terreno de tal forma que estes oportunistas, estes verdadeiros chulos, medrem tem a maior culpa.

Libertinagem

Os sinais que começam a aparecer quando a injustiça social ultrapassa o aceitável são óbvios. Actos desesperados de pessoas de carácter completamente pacato, actos tresloucados de outros, mais sensíveis, que ensandecem, aumento da frequência dos crimes vulgares com diminuição da idade dos salteadores e com chocante desprezo pelas forças de segurança e pela Lei. É vê-los nas notícias.
A polícia, que não há meio de evoluir (outro esforço de Guterres que deu em nada), responde contemplativamente. E, pior, desculpa-se com os tribunais, com a Lei, que sistematicamente, segundo diz a polícia, bloqueia os seus intentos.
As pessoas vão acenando com a cabeça que sim, perante esta conversa perigosa e falsa.
Falsa porque toda a gente - incluindo os juízes, se calhar até com mais vontade - quer encurtar a rédea a essa cambada. Perigosa porque levianamente se põem em causa os direitos civilizacionais dos cidadãos honestos.
Esta leviandade é apenas um exemplo mais da falta de noção da importância e do significado dos conceitos fundamentais que grassa entre nós.
Para controlar meia-dúzia de parvos que arruínam a tranquilidade de milhares de famílias, não é necessário retirar os direitos democráticos aos cidadãos. O que é necessário é que a polícia faça o seu trabalho bem feito. Para variar.

A próxima vez que ouvirem um polícia dizer “nós sabemos muito bem quem são mas os juizes põem-nos na rua” respondam ao menos com um provérbio condizente com a estupidez: Enquanto a vara vai e vem folgam as costas mas se o vaivém for rápido, folgam pouco.
E é isso que nos queremos.

PS: Como sabem vivemos num sistema que avalia tudo numericamente, estatisticamente. É pois absolutamente necessário contactar a polícia com persistência publicitária para que o nosso desagrado exista aos olhos dos responsáveis.
Façam-no, sim?

Monday, April 16, 2007

Mula ruça

Estou que não posso: há realmente pessoas cultas e inteligentes a ficarem francamente admiradas por saberem as (inexistentes) habilitações literárias de, por exemplo, deputados; por exemplo, Zita Seabra. (A expressão habilitações literárias é aberrante). (Estou a basear-me apenas no que li num blog, já não sei qual.)
Desconfio que igual perspicácia é usada para avaliar, digamos, o carácter porque assim já se explica esta indiscriminação em que vivemos.

Também se vê que afinal não é por sentimento democrático ou de avaliação pragmática do valor de cada um que andam misturados o doutor e o indouto. É só porque 'o pessoal' pressupõem graus académicos, e quiçá poderes ocultos, a uns e a outros.

De qualquer modo temos uma réstia de "o rei vai nu". Melhor que nada.
Era bom era que chegasse ao "o nu é rei".

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Dicionário:
Não há que confundir a designação formal de "título profissional" com a designação 'social', do dia-a-dia.
Em Portugal a um licenciado, por exemplo, em engenharia mecânica, chama-se, na rua, "engenheiro". A outro, licenciado em, por exemplo, serviço social, chama-se "doutor". Quer dizer, em linguagem corrente não se diz "licenciado em engenharia mecânica" mas sim "engenheiro mecânico" ou "engenheiro" se mais não interessar para o caso. (Do mesmo modo que não se acrescenta sem existir pertinência a "especialidade": projecto de máquinas, tecnologia mecânica e produção, fluidos e calor, etc., etc.)
Se julgam que se esse licenciado fôr à Ordem dos engenheiros, lá não o tratam por engenheiro, enganam-se. Como o haviam de tratar?!
Tal como um licenciado em Direito se trata por doutor independentemente de ser advogado ou não.
Assim como se continua a chamar "engenheiro" a um que tenha feito o mestrado.
E não conheço nenhum doutorado em engenharia que prefira "doutor" a "engenheiro".
E na Faculdade é universal, no tratamento aos professores, o "senhor engenheiro". "Senhor professor" é para ser usado como a noz moscada.
Deixem-se lá de confusões. É claro que se responde: "engenheiro" e é claro que isso significa "licenciado em engenharia" e não "inscrito na ordem". Isso da Ordem já não é um assunto académico, é €conómico.
Se julgam que os professores da Faculdade estão inscritos na Ordem, enganam-se. (A não ser que tenham negócios por fora.)
São, digamos, assuntos internos!

Esta conversa é muito triste e anacrónica: parece que estamos no tempo em que se chamavam carruagens para ir às espanholas.

O mistério das abelhas desaparecidas

muito gravehttp://www.nytimes.com/2007/02/27/business/27bees.html?ex=1330232400&en=3aaa0148837b8977&ei=5088

Página inicial

Google notícias

mas alguns são mais iguais do que outros

Isto são artigos da Declaração Universal dos Direitos do Homem:

Artigo 12
Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Todo o homem tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Artigo 19
Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras.


Diz o supremo:

Atendendo à ênfase que a Declaração Universal dos Direitos do Homem dá ao direito à honra e reputação, expressando que ninguém sofrerá ataques em relação a ela, no confronto com a menor ênfase dada ao direito de expressão e de informação, a ideia que resulta é a de que o último é limitado pelo primeiro.

Isto não é verdade.
Não há qualquer ênfase diferenciadora nos artigos.
Tal ênfase só existe na cabeça de quem leu.
A "ideia que resulta" é falaciosa e deve ser demitida.


Agora, o que há é uma assustadora diferença entre a Declaração Universal dos Direitos do Homem e a Convenção Europeia dos Direitos do Homem. Na Europa pia-se mais fino e geralmente as sonantes frases dos artigos são logo seguidas de um ênfatico "salvo..."

Joguemos.
Conseguem descobrir qual dos dois seguintes é o artigo europeu?
Para ajudar, são apresentadas tags!

1. O direito de qualquer pessoa à vida é protegido pela lei. Ninguém poderá ser intencionalmente privado da vida, salvo em execução de uma sentença capital pronunciada por um tribunal, no caso de o crime ser punido com esta pena pela lei.
tags: lei; salvo; sentença capital; tribunal; crime; punido;pena.

Artigo 3
Todo o homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
tags: direito; liberdade; segurança.

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Infere-se muita coisa através do vocabulário, sabem?

Pisar o risco

Quem sabe quais são os meus interesses são os juízes do supremo.

"não havia em concreto interesse público na divulgação do que foi divulgado"

Ufa! que alívio. Já estou mais descansado. E os jornalistas também devem estar: menos trabalho para eles. Agora quem decide do interesse público das notícias é o supremo.
Esperemos que, ao menos, não decidam escrevê-las (por causa da tendência aliterativa).

Lá se vai mais um mito económico: quem decide o que se publica num jornal são, em última análise, os seus consumidores, através da procura e tal, blá blá blá.

A cada dia que passa o meu desprezo por regimes como, sei lá, da Coreia do Norte aumenta. Mas aumenta também a minha compreensão da sua existência. Tem a ver com a natureza humana.
Vou contar uma história para ilustrar o que quero dizer.

Era uma vez um rapaz que tinha duas namoradas. Uma delas era lindíssima. A outra não era feia.
Quando chegou a altura de decidir, o nosso rapaz optou pela menos bonita.
Durante a festa de casamento um amigo perguntou-lhe o porquê de tal decisão.
Ele respondeu: "aprecio a beleza mas ainda aprecio mais a paz de espírito."

Sunday, April 15, 2007

Telejornal

Na SIC, agora mesmo: "[O tribunal (supremo!) considerou] o bom nome do clube mais importante do que a liberdade de informação."

Vêem? A facilidade com que se troca um valor básico, que em democracia devia ser dado no 1º ciclo, por uma coisa que nem sequer existe?
Além de que, ora reparem, há sempre latente o presuposto que as pessoas são completas imbecis incapazes de reconhecer ou lidar com boatos, difamações, rumores, e que por isso, porque todos somos imbecis, se tornam tão importantes aos olhos da lei? Pois não se vê que nunca mais ninguém pagou as cotas por causa da notícia?! Isto é fazer de nós palhaços. E passar um atestado de incompetência aos outros tribunais. (Isso sim, uma coisa importante e a merecer a mais cuidada ponderação.)

A Justiça portuguesa não é cega. É esquizofrénica.

(Bem compreendem porque estou sempre a autocensurar-me, certo?...
Que reconfortante deve ser apesar de tudo, viver em odiosa ditadura e saber com segurança com o que se pode contar em comparação com o stressante imprevisível em que vivemos!)
Olhem só em que estado me põem, já nem sei o que digo...

Vamos lá ver se o Público afina, ao menos.
(Duvido. Deus queira.)

Vou inventar um provérbio comemorativo:
Deus nos livre do demo e da justiça do Supremo.

Mark Twain

O Inverno mais rigoroso que passei foi o Verão em S. Francisco.

bridge

A typcial summer day starts with fog over the City. It can cover the whole city or only a portion of it. Most days, the sun will burn the fog back from the east toward the ocean. Sometimes the fog will burn all the way back to the ocean and sometimes the western portion of the city will remain covered with fog all day while the eastern part is sunny or sometimes the whole city never sees the sun all day. When the fog does burn back toward the ocean, by 4:00-5:00pm the winds kick up and the fog starts rolling back in over the City and it gets chilly.

Saturday, April 14, 2007

Jota Castor

O verdadeiro artista! :-)

J. Beever

CSI

Os do blogger, parece, começam a meter nojo. Este "blog" está "sob investigação".

está em inquérito na PIDE

(Já não sei quem congratulava-se por o blog tal ter passado à frente do abrupto não sei onde e dei com isto. Este era o primeiro da tal lista - à qual não se deve dar qualquer credibilidade, no meu entender.)

Estas coisas exasperam-me até à asneirada bravia, até ao murro na mesa.

Olha lá a grande merda - uma cambada de gajas encoiras - que grande perigo perigo para a humanidade!:
http://web.archive.org/web/20060601110259/http://gatas-qb.blogspot.com/


wores, wores everywhere
whores. whores everywhere
A ter de perseguir alguém, persiga-se esta cambada de espertalhaças analfabetas armadas em vítimas californianas e deixem lá em paz as compreensíveis aliciadas vítimas inofensivas da sua persistência exibicionista. Sobretudo agora que é Primavera.
  ----

Já sabem que eu aqui só digo um décimo do que quero porque não sinto que viva em liberdade (de que valem as leis quando estamos rodeados de fascistóides que as ignoram ou desprezam?) não quero chatices com a polícia (que considero perigosa por ignorante e bruta) nem com os tribunais (em que já confio muito pouco).
Por "chatices" entenda-se "polícia a entrar em casa e a levar-me a mim e ao Igor II", o meu PC. Coisa não só banal como aplaudida por grandes pensadores!
Se não houvesse liberdade não me importava. Até ficaria orgulhoso. Mas hoje em dia seria apenas uma parolice e estúpida experiência.

Continuo sem saber o desenrolar do caso Chicken Charles, é verdade.

Thursday, April 12, 2007

Blogos Feras

Estou a ver o video da entrevista do primeiro-ministro.
http://195.245.176.20//rtpfiles/videos/auto/especiais/2anosgov_11042007.wmv

Sócrates diz que todos os portugueses compreendem as razões pelas quais não falou antes. Engana-se. Eu não só não compreendo como acho a desculpa (investigação a decorrer na Independente) esfarrapada.

"Eu era apenas deputado. Não era membro do Governo." Importa-se de repetir?!
Não sei se é má vontade minha ou se há aqui um certo elitismo. (como é, aliás, de regra suceder em Lisboa.)

'Povrezinho no gamanço': andar a calcular esforços (forças e momentos) em estruturas não para ter o título mas sim para valorização pessoal.
Yeah, right.

A blogosfera, já se sabe, é só insultos e difamações. Só. Aconselha-se que se evite.
(Ver, por exemplo, o comentário ao post Wang Guiying.)
(Já sabem que ouvir desprezar assim a Internet me exaspera até à caralhada, não já? Então vou-me calar desejando ferverosamente que todos os que assim desprezam, vulgarizam e achincalham esta magnífica, libertadora, democrática, conquista técnica da humanidade, em vez de colaborarem na sua edificação e a defenderem do 'lado negro', que bem precisa, fiquem mudos e mudos fiquem os seus descendentes até à sétima e oitava geração.)
vocabulário não socialista


A resposta a essas 'campanhas' é "superioridade e indiferença".

"As campanhas difamatórias resvalam na couraça de indiferença dos homens públicos."
Juju Trol, Amadora.


O que será uma "campanha"? Parece que anda toda a gente a fazer campanhas, campanhas...

E porque dizem blogosfera como se estivessem a falar de uma seita, de uma organização política?
A blogosfera não é organizada. Melhor: não é sequer organizável.
Bu! Ai que medo.

"Blogosfera, rumor, boato, jornalistas..."
Meu Deus, quantas as faces do demónio.

Misturar boato com jornalistas, blogosfera e rumores também deve ser má vontade.
Inocente confusão? Fraco domínio de vocabulário? Nã. Má vontade mesmo.

Falar aos jornalistas para sair nos jornais não é falar em público.
Pois não. Mas era melhor falar em público.

O Governo não tem central de comunicações nenhuma nem controla nada.
(Obrigadinho pela informação). Mas já a blogosfera (que é pouca gente e moram todos no mesmo sítio!) é só campanhas.

A 'informação' são nem 20 pessoas de Lisboa. Voy a contar-las: RTP, SIC, TVI, Expresso, Público, TSF... poucas. Podem, evidentemente, controlar-se. Podem. E podem fazer campanhas. Podem.
São poucos, conhecem-se e encontram-se. Podem.
A blogosfera não (é esta a parte assustadora).
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O resto está bem. Tirando os jornalistas que não sabem nada nem fazem ideia do pais em que vivem (não precisam, ganham bem). No início, enquanto os neurónios davam conta do assunto, estiveram como peixe na água. Mas depois os números, as percentagens e as taxas nominais e sobretudo não terem a menor ideia em que país vivem.
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[post anacrónico] Cruzes pregadas

Primeiro, relembremos que a discussão e decisão do que é ou não é permitido – uma das questões fundamentais de qualquer sociedade – tem lugar antes do que aqui vamos discutir. Estamos portanto a analisar questões sobre as quais já se decidiu anteriormente. Supõe-se que essas decisões então tomadas e são do conhecimento do povo que putativamente as tomou. (Este é um dos grandes mitos da Democracia, já que em nenhum outro sistema há tanta ignorância sobre as decisões fundamentais...)
Relembremos então que o Estado português é laico (não está associado a nenhuma religião) e que neste país se defende a liberdade religiosa (cada um reza a quem quer). Confira. (Art. 41)
Agora o assunto: por herança, e com a naturalidade que advém de sermos quase todos católicos e pouco dados a discussões político-sociais, há crucifixos que continuam pregados nas paredes das escolas públicas. A discussão é se os devemos retirar ou não.
É bom que esta discussão aconteça porque se trata de resolver uma questão de coerência e isso é muito importante.
Aparentemente só existem duas soluções. A primeira, racional, baseia-se na Lei (nas tais decisões anteriormente tomadas) e diz, sem hesitar, “tirem-se”; a segunda baseia-se nos impulsos populares (nas decisões que seriam tomadas se fosse o povo a decidir) e diz “deixem-se lá ficar que não fazem mal a ninguém”.
Devo dizer que são ambas fracas soluções porque nenhuma delas considera as razões da outra.
Estou, é claro, em posição de partilhar uma terceira solução. Tomando tudo o que se disse atrás ela surge naturalmente e até se perfila como solução óptima.
Hei-la:

Não se devem impedir os símbolos religiosos nem nas escolas nem noutro lado qualquer. Pelo contrário: devem estabelecer-se locais discretos, específicos, para que quem deseje ali deponha os seus símbolos religiosos e lhes preste a veneração que entender.
Deus sabe que com o Ensino que temos é bem preciso rezar!
A discussão passará então para um nível banal (mas não menos interessante!), de resolver onde, como, de que tamanho, em que posição...
Sorrio a pensar nessas grandes discussões porque elas só serão grandes para quem as tiver, lá, na escola tal, e não afectarão em nada a coerência do Estado. Tal e qual as eleições para as Juntas de Freguesia: autênticas epopeias mas que não permitimos que afectem nada mais que os sítios onde têm lugar. Onde são geradas, são vividas, gozadas e arrumadas conforme os desejos e especificidade dos autores.
Termino axiomaticamente: A religião não só deve ser livre como deve ser encorajada.
Para quem não entende todas as implicações desta última frase, acrescento que desejo que os fundamentalistas adeptos do terrorismo adoptem uma religião que os leve a rezar ininterruptamente, capisce?


P.S.: Agora vou googlar para ver se descubro o que é que aconteceu, já nem sei! :-)

Tuesday, April 10, 2007

Relógio do Polis de Viana do Castelo

Que é que faltará desvanecer-se para que a inconsequência do Governo de António Guterres seja completa?

Aos poucos

surf speed

Vítima

Uma das coisas que fiz para ressuscitar o meu PC foi comprar uma motherboard no Ebay.
So que depois recebi isto:

.....
I'm sorry to report that your account was taken over by an unauthorized person in order to send unwanted email to other eBay members. Fortunately, it doesn't appear that your account was used to buy or sell items on eBay.
.....

Bye bye Ebay.

Monday, April 9, 2007

Ó vai-te embora

"Bem-vindos" é com hífen. Não deve ter sido o RAP que nunca se esqueceu de um hífen.
O famoso cartaz dos gatos só é ofensivo para os hífens. E mesmo os hífens ofendem-se pouco porque sabem que é uma batalha perdida.

Monday, April 2, 2007

Uma produção

Não conheço nenhum filme da Disney que seja melhor do que o "Spirit - Espírito Selvagem", o Garanhão do CimarronSpirit -Espírito Selvagem.

Os filmes americanos têm uma característica que me fascina e inversa aos filmes europeus. Vê-se um filme europeu e tudo parece ter profundidade, esconder segundos sentidos, conter fascínio e mistério... que não dura 2 dias. Vê-se um filme americano, e tudo parece leve, vulgar, linear... mas nunca mais se esquece porque de cada vez que pensamos nele, ou o revemos, descobrimos, agora de verdade, profundidades insuspeitadas, filosofias profundas que se validam mais e mais e não se desmoronam, antes florejam, perante análise cuidada.
Além do mais são honestos: os defeitos (por exemplo o elitismo sempre presente na Disney e outros "ismos" piores) são visíveis, não dissimulados.
Uma análise cuidada aos filmes europeus em geral revela-os em vento que passa, em pó e vaidade, em inútil perda de tempo.


(Viram, eu a usar a palavra florejam? :-)

The Treasure of the Sierra MadreDei conta disto, e tenho-o vindo a confirmar desde então, com o "Tesouro da Sierra Madre", há muitos anos. Depois de o ter visto com total leveza dei conta que, por exemplo, a cena da dança em cima da rocha festejando a descoberta, se tinha alojado espontaneamente na minha RAM... Como soube? Anos mais tarde vi uma instantânea alusão de 'humor físico' a essa cena, num outro filme, e imediatamente, sem esforço, a reconheci. Tinha-a gravada e não sabia!

Esta espécie de humildade (só descobrir a grandeza a posteriori pode ser visto como uma espécie de humildade) é fascinante. (E mostra quão exímios eram (são) os que trabalham no show business americano). Digo isto porque continua a acontecer; até em filmes infantis.

Sunday, April 1, 2007

Apoio ao cliente


Como encontrar rimas (sem ter de passar por este blog):

1 - ir ao site da Mordebe. (http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=mordebecontent)

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